Criação de um bloco regional entre os países que margeiam o Cáspio
Este trabalho tem como principal directriz todo o processo de criação de um bloco regional de integração económica dos cinco países que banham o Mar Cáspio (Irão, Rússia, Cazaquistão, Azerbeijão e o Turquemenistão). É, no entanto, uma dissertação sobre uma possibilidade, que à presente data ainda demonstra quaisquer sinais, reais ou potenciais de se efectivar, mas que ao acontecer será, certamente, de grande importância no panorama internacional tanto ao nível económico-comercial como político, dado o reaparecimento da “velha” Rússia, o desejo iraniano de se tornar um estado-farol na região do Médio Oriente e o grande potencial do Cáspio em termos energéticos. A constituição de um bloco económico nesta zona acarretaria grandes implicações no panorama asiático, senão mesmo mundial, tomando em consideração que juntos controlariam grandes fluxos transaccionais de bens e ajudar-se-iam no combate a vários problemas socio-económico internos, com as altas taxas inflacionarias que afectam alguns dos cinco estados, pobreza, fracos índices de produtividade, falta de investimento directo internacional, desemprego, entre outros, pois este bloco poderia promover a livre circulação de mão-de-obra e capital no espaço criado.
No meu entender, o objectivo de tal afirmação por parte de Ahmadinejad vai certamente no sentido de, através da concretização efectiva deste bloco, colmatar as fragilidades produtivas particulares de cada Estado, e entretanto favorecer e potenciar um crescimento económico de forma sustentável, ou seja parte de um sentimento de âmbito estritamente e primariamente egoístico para o alcance dos seus objectivos de forma conjunta. É também seu objectivo estreitar parcerias com a Federação Russa e desta forma diminuir a já débil influência norte-americana na região do Médio Oriente. Com efeito, a temática em apreço não é mais do que a concorrência de vários factores de poder que, através de um projecto económico de integração regional, poderá sistematizar um novo alinhamento estratégico para a região da Ásia Central, representando assim um ressurgimento do velho Grande Jogo.
Em concordância com o âmbito que caracteriza esse trabalho de dissertação, ou seja, a elaboração de uma análise crítica e não meramente descritiva sobre um dos pontos da matéria leccionada, tentarei ao longo do presente escrito encadear as directrizes supra mencionadas. No entanto, como se trata de um exercício em muito imaginativo, pois baseia-se numa possibilidade e não em algo historicamente consumado, analisarei as economias dos cinco países, a importância do Cáspio e os diversos patamares que compõem todo o processo de integração regional de forma a que se possa concluir até que ponto tal possibilidade se traduzirá em benefício acrescentado para os futuros estados-membros.
Em Outubro do ano transacto o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, aquando de uma cimeira que reuniu os cinco Estados acima citados em Teerão, em Outubro, com o objectivo de alcançarem um regime legal apropriado para o Cáspio, que detém uma das maiores concentrações de jazidas petrolíferas e de gás natural do mundo, propôs a criação de um bloco económico regional entre estes Estados. O projecta visaria, em última análise, a formação de um enquadramento económico-jurídico que regulamentasse as matéria relativas à produção e exportação desses produtos energéticos, em forma de cauterização dos seus mercados perante a restante comunidade internacional. Além dos objectivos económicos aqui presentes, importa também salientar a intenção iraniana de através deste bloco ser alcançada a segurança na região. Considerando a emergência de países como a Índia, China e até a própria República Islâmica do Irão, somando-se aos incontornáveis interesses estratégicos da Rússia e EUA na Ásia Central, e a soma destes actores com os seus interesses e dependências energéticas, afigura-se fundamental o estabelecimento de um fórum multilateral entre países que detém uma percentagem considerável das reservas existentes por forma a alavancarem os seus potenciais em vantagens de poder.
Este trabalho tem como principal directriz todo o processo de criação de um bloco regional de integração económica dos cinco países que banham o Mar Cáspio (Irão, Rússia, Cazaquistão, Azerbeijão e o Turquemenistão). É, no entanto, uma dissertação sobre uma possibilidade, que à presente data ainda demonstra quaisquer sinais, reais ou potenciais de se efectivar, mas que ao acontecer será, certamente, de grande importância no panorama internacional tanto ao nível económico-comercial como político, dado o reaparecimento da “velha” Rússia, o desejo iraniano de se tornar um estado-farol na região do Médio Oriente e o grande potencial do Cáspio em termos energéticos. A constituição de um bloco económico nesta zona acarretaria grandes implicações no panorama asiático, senão mesmo mundial, tomando em consideração que juntos controlariam grandes fluxos transaccionais de bens e ajudar-se-iam no combate a vários problemas socio-económico internos, com as altas taxas inflacionarias que afectam alguns dos cinco estados, pobreza, fracos índices de produtividade, falta de investimento directo internacional, desemprego, entre outros, pois este bloco poderia promover a livre circulação de mão-de-obra e capital no espaço criado.
No meu entender, o objectivo de tal afirmação por parte de Ahmadinejad vai certamente no sentido de, através da concretização efectiva deste bloco, colmatar as fragilidades produtivas particulares de cada Estado, e entretanto favorecer e potenciar um crescimento económico de forma sustentável, ou seja parte de um sentimento de âmbito estritamente e primariamente egoístico para o alcance dos seus objectivos de forma conjunta. É também seu objectivo estreitar parcerias com a Federação Russa e desta forma diminuir a já débil influência norte-americana na região do Médio Oriente. Com efeito, a temática em apreço não é mais do que a concorrência de vários factores de poder que, através de um projecto económico de integração regional, poderá sistematizar um novo alinhamento estratégico para a região da Ásia Central, representando assim um ressurgimento do velho Grande Jogo.
Em concordância com o âmbito que caracteriza esse trabalho de dissertação, ou seja, a elaboração de uma análise crítica e não meramente descritiva sobre um dos pontos da matéria leccionada, tentarei ao longo do presente escrito encadear as directrizes supra mencionadas. No entanto, como se trata de um exercício em muito imaginativo, pois baseia-se numa possibilidade e não em algo historicamente consumado, analisarei as economias dos cinco países, a importância do Cáspio e os diversos patamares que compõem todo o processo de integração regional de forma a que se possa concluir até que ponto tal possibilidade se traduzirá em benefício acrescentado para os futuros estados-membros.
Em Outubro do ano transacto o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, aquando de uma cimeira que reuniu os cinco Estados acima citados em Teerão, em Outubro, com o objectivo de alcançarem um regime legal apropriado para o Cáspio, que detém uma das maiores concentrações de jazidas petrolíferas e de gás natural do mundo, propôs a criação de um bloco económico regional entre estes Estados. O projecta visaria, em última análise, a formação de um enquadramento económico-jurídico que regulamentasse as matéria relativas à produção e exportação desses produtos energéticos, em forma de cauterização dos seus mercados perante a restante comunidade internacional. Além dos objectivos económicos aqui presentes, importa também salientar a intenção iraniana de através deste bloco ser alcançada a segurança na região. Considerando a emergência de países como a Índia, China e até a própria República Islâmica do Irão, somando-se aos incontornáveis interesses estratégicos da Rússia e EUA na Ásia Central, e a soma destes actores com os seus interesses e dependências energéticas, afigura-se fundamental o estabelecimento de um fórum multilateral entre países que detém uma percentagem considerável das reservas existentes por forma a alavancarem os seus potenciais em vantagens de poder.
Este trabalho tem como principal directriz todo o processo de criação de um bloco regional de integração económica dos cinco países que banham o Mar Cáspio (Irão, Rússia, Cazaquistão, Azerbeijão e o Turquemenistão). É, no entanto, uma dissertação sobre uma possibilidade, que à presente data ainda demonstra quaisquer sinais, reais ou potenciais de se efectivar, mas que ao acontecer será, certamente, de grande importância no panorama internacional tanto ao nível económico-comercial como político, dado o reaparecimento da “velha” Rússia, o desejo iraniano de se tornar um estado-farol na região do Médio Oriente e o grande potencial do Cáspio em termos energéticos. A constituição de um bloco económico nesta zona acarretaria grandes implicações no panorama asiático, senão mesmo mundial, tomando em consideração que juntos controlariam grandes fluxos transaccionais de bens e ajudar-se-iam no combate a vários problemas socio-económico internos, com as altas taxas inflacionarias que afectam alguns dos cinco estados, pobreza, fracos índices de produtividade, falta de investimento directo internacional, desemprego, entre outros, pois este bloco poderia promover a livre circulação de mão-de-obra e capital no espaço criado.
No meu entender, o objectivo de tal afirmação por parte de Ahmadinejad vai certamente no sentido de, através da concretização efectiva deste bloco, colmatar as fragilidades produtivas particulares de cada Estado, e entretanto favorecer e potenciar um crescimento económico de forma sustentável, ou seja parte de um sentimento de âmbito estritamente e primariamente egoístico para o alcance dos seus objectivos de forma conjunta. É também seu objectivo estreitar parcerias com a Federação Russa e desta forma diminuir a já débil influência norte-americana na região do Médio Oriente. Com efeito, a temática em apreço não é mais do que a concorrência de vários factores de poder que, através de um projecto económico de integração regional, poderá sistematizar um novo alinhamento estratégico para a região da Ásia Central, representando assim um ressurgimento do velho Grande Jogo.
Em concordância com o âmbito que caracteriza esse trabalho de dissertação, ou seja, a elaboração de uma análise crítica e não meramente descritiva sobre um dos pontos da matéria leccionada, tentarei ao longo do presente escrito encadear as directrizes supra mencionadas. No entanto, como se trata de um exercício em muito imaginativo, pois baseia-se numa possibilidade e não em algo historicamente consumado, analisarei as economias dos cinco países, a importância do Cáspio e os diversos patamares que compõem todo o processo de integração regional de forma a que se possa concluir até que ponto tal possibilidade se traduzirá em benefício acrescentado para os futuros estados-membros.
Em Outubro do ano transacto o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, aquando de uma cimeira que reuniu os cinco Estados acima citados em Teerão, em Outubro, com o objectivo de alcançarem um regime legal apropriado para o Cáspio, que detém uma das maiores concentrações de jazidas petrolíferas e de gás natural do mundo, propôs a criação de um bloco económico regional entre estes Estados. O projecta visaria, em última análise, a formação de um enquadramento económico-jurídico que regulamentasse as matéria relativas à produção e exportação desses produtos energéticos, em forma de cauterização dos seus mercados perante a restante comunidade internacional. Além dos objectivos económicos aqui presentes, importa também salientar a intenção iraniana de através deste bloco ser alcançada a segurança na região. Considerando a emergência de países como a Índia, China e até a própria República Islâmica do Irão, somando-se aos incontornáveis interesses estratégicos da Rússia e EUA na Ásia Central, e a soma destes actores com os seus interesses e dependências energéticas, afigura-se fundamental o estabelecimento de um fórum multilateral entre países que detém uma percentagem considerável das reservas existentes por forma a alavancarem os seus potenciais em vantagens de poder.