Conta com uma população de 16 milhões de habitantes sendo que 19% vivem abaixo do limiar da pobreza e a taxa de desemprego ronda os 7,4%. A sua taxa de crescimento anual do PIB é de 10,6% muito como consequência da sua riqueza em recursos minerais como petróleo (1,3 milhões de barris por dia), gás natural, ambos provenientes do Cáspio, urânio e carvão. É expectavelmente que o Cazaquistão se torne ainda o maior exportador de urânio em 2010.
As suas principais indústrias são a petrolífera, a siderúrgica, maquinaria de construção e a alimentar. Em termos agrícolas as principais culturas são a do milho e algodão, respectivamente.
A vizinha Rússia apresenta-se como o principal destino das exportações czaques (13,4%), e parceiro económico em termos de respectivas importações (35,7%).
Nos últimos anos, e de forma a reduzir esta enorme dependência para com a Rússia, o Cazaquistão vem fechando contratos com outros países para a construção de oleodutos e gasodutos, investimentos de grandes consórcios petrolíferos entre os quais podemos contar com a presença da Exxon Mobil, ARAMCO, e a Halliburton do Vice-Presidente norte-americano Dick Cheney. Este esforço, não sem as suas vulnerabilidades e potenciais riscos, considerando a posição geopolítica e geoestratégica do Cazaquistão, pretende diversificar os mercados abastecedores e assim garantir uma forma mais sustentável e segura de garantir não só o livre acesso das suas matérias-primas aos mercados internacionais, como também o de beneficiar da actividade dos vários lobbies por forma a garantir alguma estabilidade macroeconómica. Assim sendo, substituindo cotas de mercado anteriormente pertencentes aos grandes consórcios russos, nomeadamente à Yukos e à Lukoil, e atraindo investimentos estrangeiros, assume-se indubitavelmente como um novo destino de atenções internacionais e, portanto, como um país cuja abertura aos tão cobiçados mercados petrolíferos é de maior valia.
Sem comentários:
Enviar um comentário