Esta ex-super-potência económico-militar tenta ressurgir das cinzas após o colapso da URSS em 1991. Desde 1998, aquando da subida ao poder de Vladimir Putin, que temos vindo a assistir a um fulgurante crescimento económico da Rússia para que esta volte a posicionar-se num lugar de destaque no ranking das grandes potências económicas a nível mundial.
A Rússia é, em termos geográficos, o maior estado do mundo com uma área de superfície total na ordem dos 17 045 400 km2, contando com uma população relativamente escassa de 142 milhões de habitantes, em nada proporcional à sua área. Cerca de 17,8% da população vive abaixo do limiar da pobreza e 6,6% da mesma está desempregada. A sua taxa de crescimento anual do PIB é de 6,7%, para o período de 1998-2006.
Este grande país é riquíssimo em petróleo e gás natural, apresentando-se como o 2º maior produtor mundial de petróleo (com um total de 9,6 milhões de barris por dia) e o 4º maior consumidor.
Até agora o país tem beneficiado do crescente aumento dos preços do petróleo e tem sido capaz de amortizar uma boa parte da sua dívida externa, que estendendo-se desde a era soviética da década de 1980 até meados da década posterior, era enorme.
As suas principais indústrias são a alimentar (carne, leite, açúcar, fruta, vegetais e sementes), a siderurgia (ferro e aço), química, materiais de construção, têxtil, e como é notório, em matérias energéticas (maioritariamente petróleo e gás natural), são os produtos resultantes destas indústrias os mais exportados por parte da Rússia para países como Holanda, Itália, China, Ucrânia e os quatro outros Estados em apreço neste trabalho.
Quero aqui destacar o papel crescente da indústria pesada, nomeadamente no fabrico de equipamentos militares, que são exportados mundialmente, principalmente para países não muito bem vistos para o seu antigo rival americano, como é o caso do Irão ou da Venezuela, ou até da China.
Quero salientar ainda a subordinação da esfera económica deste bloco à esfera política. Com isto não quero dizer que os acordos alcançados não visem uma maior coordenação económica dos cinco, mas creio que o valor político que este bloco possa vir a representar seja mais consistente, evidente e preponderante. Senão vejamos: a publicidade deste bloco foi feita pelo presidente iraniano, Ahmadinejad, que pretende tornar o seu país uma potência nuclear, mesmo que para fins civis como afirma, e numa potência regional. Daí que para tal seja importante uma melhor performance económica. Quando olhamos para a história dos principais blocos económicos regionais deparamo-nos com motivações conjunturais que impelem os vários actores a coordenarem multilateralmente diversos interesses, não só económicos. Disto é exemplo o MERCOSUL e a CECA.
É, pois, necessário aprofundarmos algumas noções da Teoria da Integração Regional para que, através dos seus princípios, avançarmos construtivamente no estudo e caracterização de um possível bloco regional a estabelecer entre a Rússia, Irão, Cazaquistão, Azerbaijão e Turquemenistão.
A Rússia é, em termos geográficos, o maior estado do mundo com uma área de superfície total na ordem dos 17 045 400 km2, contando com uma população relativamente escassa de 142 milhões de habitantes, em nada proporcional à sua área. Cerca de 17,8% da população vive abaixo do limiar da pobreza e 6,6% da mesma está desempregada. A sua taxa de crescimento anual do PIB é de 6,7%, para o período de 1998-2006.
Este grande país é riquíssimo em petróleo e gás natural, apresentando-se como o 2º maior produtor mundial de petróleo (com um total de 9,6 milhões de barris por dia) e o 4º maior consumidor.
Até agora o país tem beneficiado do crescente aumento dos preços do petróleo e tem sido capaz de amortizar uma boa parte da sua dívida externa, que estendendo-se desde a era soviética da década de 1980 até meados da década posterior, era enorme.
As suas principais indústrias são a alimentar (carne, leite, açúcar, fruta, vegetais e sementes), a siderurgia (ferro e aço), química, materiais de construção, têxtil, e como é notório, em matérias energéticas (maioritariamente petróleo e gás natural), são os produtos resultantes destas indústrias os mais exportados por parte da Rússia para países como Holanda, Itália, China, Ucrânia e os quatro outros Estados em apreço neste trabalho.
Quero aqui destacar o papel crescente da indústria pesada, nomeadamente no fabrico de equipamentos militares, que são exportados mundialmente, principalmente para países não muito bem vistos para o seu antigo rival americano, como é o caso do Irão ou da Venezuela, ou até da China.
Quero salientar ainda a subordinação da esfera económica deste bloco à esfera política. Com isto não quero dizer que os acordos alcançados não visem uma maior coordenação económica dos cinco, mas creio que o valor político que este bloco possa vir a representar seja mais consistente, evidente e preponderante. Senão vejamos: a publicidade deste bloco foi feita pelo presidente iraniano, Ahmadinejad, que pretende tornar o seu país uma potência nuclear, mesmo que para fins civis como afirma, e numa potência regional. Daí que para tal seja importante uma melhor performance económica. Quando olhamos para a história dos principais blocos económicos regionais deparamo-nos com motivações conjunturais que impelem os vários actores a coordenarem multilateralmente diversos interesses, não só económicos. Disto é exemplo o MERCOSUL e a CECA.
É, pois, necessário aprofundarmos algumas noções da Teoria da Integração Regional para que, através dos seus princípios, avançarmos construtivamente no estudo e caracterização de um possível bloco regional a estabelecer entre a Rússia, Irão, Cazaquistão, Azerbaijão e Turquemenistão.
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