Zona 1: Norte de África
Nestes quatro países designados de Magreb - Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia - existe uma tendência moderadora por parte das facções muçulmanas de forma a acomodarem a religião com a construção nacional, ou seja, os governos destes Estados almejam como objectivo principal a afirmação destes ao nível internacional.
Há nesta zona a pretensão de incumbir nas populações um sentimento de identidade nacional cimeira à identidade muçulmana. A expressão “seremos melhores muçulmanos caso sejamos mais desenvolvidos” traduz bem a flexibilidade que deve ser alcançada relativamente à interpretação do Islão.
Em sentido contrário a este esforço de se afirmarem como Estados mais sólidos e menos interligados com a religião, tem-se evidenciado a ocorrência de actividades de grupos fundamentalistas islâmicas com o intuito de promoverem brechas na coesão e estabilidade que tem vindo a ser trabalhada. Estas actividades terroristas têm sido levadas a cabo pela Al-Qaeda para o Magreb Islâmico que visa reunir sob o mesmo comando os vários grupos radicais islâmicos da Argélia, Marrocos, Tunísia. Líbia e Mauritânia. Têm cerca de 500 operacionais e encontram-se espalhados pelo sul da Europa e norte de África.
É ainda de salientar os campos de treino da já referida organização terrorista, que proliferam nesta região, nomeadamente nas fronteiras a sul da Argélia e Líbia com o Mali e o Níger, aproveitando-se das carências económicas das populações aí residentes que encontram nesta organização ajuda financeira e uma doutrina islâmica a seguir.
Sem comentários:
Enviar um comentário